Solar, Galeria de Arte Cinemática

A Solar Galeria de Arte Cinemática existe num período em que o acesso à produção de cinema ou vídeo se tornou, de certa forma, fácil e a manipulação desse material é também possível graças aos softwares de edição que se encontram amplamente disponíveis. Existe no entanto um território de fronteira, um espaço de experimentação do audiovisual, do cinema e do vídeo. É nesse território que se encontra a Solar onde se confronta com os diversos paradigmas que contribuem para um refrescamento e para um diálogo permanente: ao mesmo tempo um espaço de reflexão e de ruptura. Sendo uma galeria com programação permanente a Solar Galeria de Arte Cinemática conta anualmente com a apresentação de várias exposições. Para cada uma dessas exposições o Loop Studio, partindo do material cinemático dos artistas, produz um spot promocional de curta duração para divulgação do evento nos meios de comunicação parceiros da galeria.

Serviços destacados

Motion graphics

Cliente

Solar, Galeria de Arte Cinemática

Ano

2015-presente

Marie Losier & David Legrand – Excesso Chamalo

A exposição “Excesso Chamalo”, de Marie Losier e David Legrand, foi resultado de um processo criativo intenso e diverso. A obra artística da artista, que inclui cinema, fotografia, música e desenho, serviu como ponto de partida para a concepção da exposição.

Membrana – João Pais Filipe e Mónica Baptista

Através do trabalho criativo multidisciplinar de João Pais Filipe e de Mónica Baptista, a galeria é habitada por objetos, imagens e sons, que formam um conjunto, como um registo de uma relação que se prolonga no tempo e no espaço, particularmente o da viagem a paisagens remotas.

Isaki Lacuesta

O percurso expositivo estabelece relações diferenciadas entre as obras, de períodos distintos, com início nas primeiras curtas-metragens, passando por um projeto mais direcionado à projeção multicanal, culminando nas obras mais recentes enquanto peças realizadas para canções.

Animar 15

A exposição tem um foco especial nas obras “Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias” de Regina Pessoa e também “Purpleboy” de Alexandre Siqueira. Apresenta instalações artísticas e uma mostra organizada dos mais diversos materiais que documentam o processo criativo e de produção dos filmes.

Rui Toscano

A galeria propõe uma revisitação de momentos específicos do percurso artístico de Rui Toscano. Enquanto instalações, estas obras ganham um novo contexto espacial, articulando-se de forma engenhosa com a arquitetura e com os materiais do próprio edifício, chegando, até, a dispensar a interposição de écrans.

Cinco Filmes e Uma Máscara – Ricardo Jacinto

“Cinco Filmes e Uma Máscara”, é uma exposição individual de Ricardo Jacinto, cuja obra se tem vindo a debruçar sobre as relações que estabelecemos com o som, o espaço e o tempo. As instalações do artista, que recorre também ao vídeo, levantam questões sobre a forma como vivenciamos o som mas também de como este se relaciona com espaço envolvente.

Salomé Lamas: Solo

Salomé Lamas produz os seus filmes posicionando-se no terreno de forma contemplativa, mas também incisiva e direta no contacto com as personagens, sendo autora de obras rigorosas e muito criativas, que rompem com fórmulas pré-estabelecidas e que se situam numa terra de ninguém, algures entre o documentário e a ficção, as artes-plásticas e o cinema.

4.56.20 – João Tabarra

«Ainda em 2015, Nicole Brenez, com quem tenho trabalhado nos últimos tempos, propôs-me a aceitar um desafio enviando-me um trailer para o filme “Numéro deux” de Jean-Luc Godard, 1975. Com aprovação do próprio Godard, a ideia era aparentemente simples: podia usar para o meu trabalho os quatro minutos cinquenta e seis segundos e vinte frames de filme desde que lhe enviasse uma cópia digital de alta qualidade, realizada a partir do negativo original em 35mm.»

Rudimental – Mariana Caló e Francisco Queimadela

«Para a exposição na Solar, reunimos um conjunto de objetos, pinturas, vídeos, slides e filmes em 16mm, que evocam acontecimentos visíveis/dados à visibilidade em espaços quotidianos e domésticos. As salas da galeria foram pensadas como ambientes onde os elementos se interligam espacialmente, proporcionando uma experiência imersiva nos trabalhos.»

Animar 19

A ANIMar 19 escapa à tendência habitual de se focar no Cinema de Animação, para colocar em cena a história do Cinema Português. Em parceria com o projecto de digitalização do património fílmico FILMar, da Cinemateca Portuguesa, esta edição navega por entre produções documentais, etnoficcionais e até publicitárias, todas elas intimamente ligadas ao mar.